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Medicina Popular
Medicina Popular

     A Medicina Popular no Brasil é uma prática muito antiga, bem antes dos primeiros Portugueses aqui chegarem, ela já era praticada e muito bem conhecida pelos Índios que habitavam o Brasil já a muito tempo, dai o conhecimento e a prática ser tão bem apurada por eles.

     Na Medicina Popular, diferente da Medicina Científica, o individuo que vai ser tratado é analisado sob dois aspectos básicos a saúde de seu corpo e a saúde de seu espírito, pois muitas vezes a pessoa não esta com uma doença do corpo e sim uma doença espiritual, como o "mal olhado" (doença onde a pessoa fica abatida, sem ânimo, provocada pela inveja de outra pessoa).

     Na prática a Medicina Popular utiliza três formas de tratar a pessoa que esta doente, são as Plantas Medicinais, as Rezas e Simpatias. Em alguns casos estas três formas podem ser empregadas juntas, como é o caso das rezadeiras que utilizam plantas medicinais para realizar as orações nas pessoas doentes.

 

          

          

 

     A medicina popular muitas vezes é transmitida oralmente de geração em geração, contribuindo para a preservação da cultura e das tradições de uma comunidade. Essa transmissão de conhecimento muitas vezes está enraizada em práticas culturais específicas e crenças locais.

     Em muitas comunidades, especialmente aquelas com recursos limitados, a medicina popular pode ser a principal fonte de cuidados de saúde. As práticas tradicionais muitas vezes são acessíveis e utilizadas quando outros recursos, como serviços médicos formais, não estão disponíveis ou são financeiramente inacessíveis.

     A medicina popular muitas vezes reflete o conhecimento profundo das propriedades medicinais de plantas locais, ervas e outros recursos naturais. Essa sabedoria local é valiosa para lidar com condições específicas que podem ser prevalentes em uma determinada região.

     Muitas práticas de medicina popular têm uma abordagem holística para a saúde, considerando não apenas os sintomas físicos, mas também aspectos emocionais, espirituais e sociais do bem-estar. Isso pode ser especialmente relevante em culturas onde a conexão entre mente, corpo e espírito é enfatizada.

     Muitas tradições de medicina popular enfatizam a importância de viver em harmonia com a natureza. Isso pode incluir práticas sustentáveis de coleta de plantas medicinais e uma compreensão mais profunda da interconexão entre a saúde humana e o meio ambiente.

     A prática da medicina popular muitas vezes envolve a participação da comunidade. Isso fortalece os laços sociais, promove a solidariedade e cria um senso de responsabilidade compartilhada pela saúde e bem-estar da comunidade.

     A medicina popular tem a capacidade de se adaptar às mudanças culturais ao longo do tempo, incorporando novas influências e tecnologias, enquanto ainda mantém suas raízes tradicionais. Essa capacidade de adaptação é crucial para a sobrevivência e relevância contínua dessas práticas.

     No entanto, é importante observar que enquanto a medicina popular desempenha um papel vital em muitas comunidades, ela não substitui necessariamente a necessidade de cuidados de saúde formais, especialmente em casos de doenças graves ou condições médicas complexas. Uma abordagem integrativa que combina práticas tradicionais e modernas muitas vezes é a mais eficaz para garantir um cuidado abrangente.

Exemplos

ALECRIM = Nome científico: Rosmarinus officinalis Segundo as crendices populares, o alecrim é uma planta que ajuda a espantar o mau olhado, a inveja. Mas essa planta, que pertence à família das Labiadas, tem ainda inúmeras funções terapêuticas. É indicada, entre outras coisas, para o tratamento de abscessos, asma e reumatismo. 0 alecrim apresenta caule lenhoso, com folhas pequenas e finas. Suas flores são azuladas, possuindo também frutos. Esta planta exala um perfume forte, por isso é utili- 6 zada pela indústria de perfumes. Uma outra propriedade importante do alecrim é a de estimulante, dando força e vigor às pessoas com fraqueza e exaustão devido a atividades físicas e intelectuais.

ALFAZEMA = Nome científico: Lavandula Officinalis Esta talvez seja uma das plantas aromáticas mais populares de nosso pais. Sua origem, entretanto, é européia. Pertence também à família das Labiadas. É um arbusto perene, isto é, que não precisa ser replantado, cuja altura varia entre 50 cm a 1 m. Suas folhas são longas e finas, cobertas por uma lanugem esbranquiçada, distribuídas em vários 7 ramos. As flores são azul-violeta, reunindo-se em glomérulos com a forma semelhante a uma espiga. A alfazema é indicada para os casos de nevralgia, excitação nervosa, insônia, vertigens, laringites, entre outras aplicações, além de sua utilização na perfumaria. Para a preparação de medicamentos, utilizam-se suas flores, que devem ser dessecadas ao ar livre e à sombra.

MELISSA = Nome científico: Melissa Officinalis red Calamintha A Melíssa pertence à família das Labiadas. Seu caule é reto, podendo atingir até 80 cm de altura. É toda recoberta por uma lanugem, sendo que suas folhas se apresentam no formato de um cálice tuboso, cujo lado de dentro pode ser amarelo ou branco, ou ainda apresentar manchas. Suas folhas também são ricas em glândulas de óleo. É originária 14 da América do Norte e sul da Europa. Suas propriedades são conhecidas desde a Grécia antiga quando era cultivada nos jardins, pois atribuía-se a ela a capacidade de fortalecer o coração e o cérebro. A conhecida Água de Melissa, hoje vendida em farmácias, foi desenvolvida há séculos pelos Cannelitas franceses. Esta água serve como calmante e antiespasmódico, uma de suas maiores propriedades. A Melissa é ainda muito empregada para combater distúrbios de origem nervosa, hepática e nevrálgica, do aparelho digestivo e intestinal. As- folhas da Malva, quando esmagadas, exalam um agradável perfume. Ela também é conhecida como erva-cidreiraverdadeira, melitéia, cidrilha e melissa romana.

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