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Festas Cíclicas
Festas Cíclicas

     Aspectos populares e tradicionais das festas religiosas e profanas que têm caráter cíclico e anual como o Natal, Ano Novo, Reis, Carnaval, Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Divino Espírito Santo, Mês de Maria, Juninas, Rosário e etc.

     Temos os Ciclos sociais ou familiares: algumas festas estão ligadas a eventos familiares ou sociais que ocorrem regularmente, como aniversários, casamentos ou aniversários de casamento.

     Temos ainda eventos  de Ciclos culturais: Algumas culturas têm festividades que seguem ciclos específicos, como festas tradicionais que são celebradas anualmente em determinadas datas, como a Cavalhada de São Jorge realizada no domingo mais próximo ao dia de São Jorge que dia 23 de abril.

     Em resumo, são eventos característicos da Cultura Popular que acontece durante todo o ano, por isto chamada de cíclicas.

 Sexta-Feira santa

     Desde a mais remota antigüidade os "dias agourentos ou infelizes" existiram entre os povos. Gregos e romanos respeitavam-nos e os reconheceram por lei. Mais tarde, com o advento do cristianismo, foram tais superstições condenadas e abolidas. O povo, entretanto, continuou com elas dando-lhes, porém, outras diretrizes, baseadas, quase sempre, no próprio calendário e práticas cristãs.

     Durante a Idade Média, bruxas e bruxedos eram crimes e os que os praticavam ou deles se utilizavam, eram condenados. Entretanto, e apesar disso, sempre existiram e nada conseguiu exterminá-los por completo, e os "filtros mágicos" tinham larga aplicação.

     Com o cristianismo, porém, mais algumas foram acrescidas, como a sexta-feira Santa que se tornou superstição baseada no martírio do próprio Cristo.

     A da sexta-feira tomada como dia aziago, se originou no fato de ter Jesus expirado na cruz em dia de sexta-feira, "a Sexta-Feira Santa".

     A sexta-feira é consagrada, durante todo o ano, à recordação da morte do Salvador e a sexta-feira aniversário dessa morte é considerada santa, denominando-se, na França, a grande sexta-feira, e na Inglaterra a boa sexta-feira.

     Na sexta-feira santa, em todo o orbe cristão, os sinos não tocam e o catolicismo, além disso, nesse dia não reza a santa missa. É, dessarte, dia de luto integral e não de festa, daí não ser considerado, apesar do nome, dia santo de guarda e ser proibido, canonicamente, comer carne a não ser peixe, e ser obrigatório o jejum a todas as pessoas maiores de vinte e menores de sessenta anos. Chama-se esse dia, liturgicamente, parasceve (para os católicos, a sexta-feira santa. Para os judeus, a sexta-feira, dia que se preparavam para celebrar o sábado), isto é, preparação, nome que lhe vem dos preparativos que faziam os judeus, nesse dia, para a Páscoa.

     Tais acontecimentos de base cristã estabeleceram, entre o povo, uma série de crendices e superstições difíceis de serem extirpadas, formando, por isso, parte integrante do folclore dos povos.

Carnaval

     O carnaval é uma das festas brasileiras mais conhecidas no mundo. De origem pagã, desde o início o carnaval cativou as pessoas, que podiam se divertir escondendo a sua identidade e trocando os papéis sociais mediante o uso de máscaras - tradição que surgiu em Veneza.

     Comemorado em todo o país, entre fevereiro e março, cada região apresenta as suas particularidades.

     O Sudeste é conhecido pelos desfiles das escolas de samba, cujos grêmios recreativos têm a missão de divulgar a cultura através dos enredos escolhidos a cada ano.

     Em Nova Lima temos os blocos carnavaleiscos, escolas de samba e o tradicional Bloco dos Sujos que teria origem na saída do turno da noite dos mineiros que saíam pela manhã sujos como estavam para se divertirem no carnaval.

Cavalhadas

     De aculturação portuguesa e espanhola, Nova Lima tem duas Cavalhadas Populares, a de São jorge que acontece desde 1975 e a de São José operárivo que acontece desde 1954, para saber mais clique no link a seguir: https://culturapopularnovalima.comunidades.net/cavalhadas 

Ano novo

     Para muitos, o Réveillon é um momento de renovação, de planejar ou de colocar em prática planos antigos. Assim, são várias as simpatias e superstições para que tudo ocorra bem, como comer lentilhas, pular sete ondas (o número sete também se relaciona a religiões e crenças), comer sete sementes de romãs, entre outros inúmeros hábitos.

          É claro que isso tudo é simbólico, sendo, portanto, práticas de manifestação cultural que revelam as relações de identidade das pessoas com a sociedade e o espaço. A adoção de práticas originárias de religiões de matriz africana demonstra bem o sincretismo religioso na sociedade brasileira, uma vez que tais práticas disseminaram-se pelo país e são realizadas por pessoas de diferentes religiões.

     No Brasil é muito comum que as pessoas chamem o Ano-Novo pelo termo francês,   Réveillon. Esse termo, originalmente, era utilizado para referir-se a festas que viravam a noite, mas passou a referir-se às festas de Ano-Novo da nobreza francesa durante o século XVII.

     O termo tem um significado relacionado com “acordar”, “despertar”, sendo, portanto, o acordar ou despertar de um ano novo. Essa tradição francesa ganhou outros lugares do mundo a partir do século XIX e chegou a locais como o Brasil. O termo popularizou-se no país por meio das festas das elites daqui.

Natal

     Dos símbolos inconfundíveis como árvores, casas iluminadas e Papai Noel, passando por costumes típicos como a troca de presentes, a ceia com a família e os pratos típicos, o Natal é uma festa marcada por tradições culturais com origem no cristianismo, no paganismo e no folclore. Embora muitas dessas práticas sejam comuns na atualidade, pouco se sabe sobre como elas evoluíram ao longo dos séculos.

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